O ex-presidente do PSDB e ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, morreu no início da tarde deste domingo 01 em São Paulo. O político estava internado no hospital Sírio Líbanês e tinha 81 anos.
Goldman foi internado no último dia 19 de agosto, e já tratava um câncer no cérebro. Após passar por um procedimento cirúrgico por conta de um sangramento detectado, o estado de saúde dele piorou.
Em outubro de 2018, o político chegou a ser expulso do PSDB por acusação de infidelidade após ter declarado voto em Fernando Haddad no segundo turno contra Jair Bolsonaro, além de ter apoiado o emedebista Paulo Skaf para o governo paulista. O executiva nacional, depois, suspendeu o ato – originalmente proposto pelo diretório municipal controlado, até ano passado, por João Doria.
Goldman iniciou a carreira política ainda no período da ditadura. Participou do movimento estudantil, foi presidente da UEE (União Estadual dos Estudantes de São Paulo), e foi eleito pelo MDB como deputado estadual em 1970. Com o fim do bi-partidarismo, foi em 1985 para o Partido Comunista do Brasil – que deixou de ser ilegal naquela época.
Em 1987, retornou ao PMDB e foi deputado federal por seis mandados. Também foi ministro dos Transportes do governo Itamar Franco, quando, em 1997, foi para o PSDB.
Era vice-governador de São Paulo quando José Serra decidiu deixar o cargo para disputar a Presidência, o que fez com que Goldman assumisse o governo do Estado.
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