Pouco tempo depois de Jair Bolsonaro relembrar nas redes sociais o apoio dado a Sergio Moro durante a “Vaza Jato”, o agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública decidiu usar a mesma plataforma para responder às insinuações de ingratidão. Na sexta-feira 24, Moro deixou o governo alegando interferência política de Bolsonaro em seu trabalho.
“Também apoiei o presidente da República quando ele foi injustamente atacado. Mas preservar a Polícia Federal de interferência política é uma questão institucional, de Estado de Direito, e não de relacionamento pessoal”, escreveu Moro em seu perfil no Twitter.
No post, Moro também anexou um link antigo do portal R7 que noticiava o pedido de investigação feito por ele à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal (PF) para apurar um “possível equívoco na investigação conduzida no Rio de Janeiro envolvendo o nome de Bolsonaro” no caso Marielle.
Sobre reclamação na rede social do Sr.Presidente quanto à suposta ingratidão:também apoiei o PR quando ele foi injustamente atacado.Mas preservar a PF de interferência política é uma questão institucional,de Estadode Direito,e não de relacionamento pessoal https://t.co/I5HD9uhTj9
— Sergio Moro (@SF_Moro) April 25, 2020
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login