Política

Moraes rejeita pedido de Bolsonaro para investigar suposta irregularidade em rádios

O presidente do TSE ainda pediu que o MPF apure possível ‘crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito’

Moraes rejeita pedido de Bolsonaro para investigar suposta irregularidade em rádios
Moraes rejeita pedido de Bolsonaro para investigar suposta irregularidade em rádios
Alexandre de Moraes arca agora com seu indispensável papel - Imagem: Marcelo Camargo/ABR
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, negou nesta quarta-feira 26 o pedido apresentado pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar supostas irregularidades nas inserções eleitorais do ex-capitão em rádios do Nordeste.

“Diante de todo o exposto, nos termos do RITSE, art. 36, § 6o, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, EM RAZÃO DE SUA INÉPCIA, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito”, escreveu o magistrado.

Na decisão, Moraes alega que a campanha de Bolsonaro não incluiu “qualquer documento suficiente a comprovar suas alegações, pois somente juntaram documento denominado de ‘relatório de veiculações em Rádio’, gerado por uma empresa – ‘Audiency Brasil Tecnologia’ – não especializada em auditoria e cuja metodologia não oferece as condições necessárias de segurança para as conclusões apontadas pelos autores”.

O ministro ainda pede que o Ministério Público Federal investigue se houve “cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana”. Também determinou o envio do caso ao Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito que apura a atuação de uma milícia digital contra a democracia.

Na denúncia apresentada ao TSE, a campanha bolsonarista apontou que oito emissoras teriam deixado de veicular um total de 760 inserções do ex-capitão na última semana. 

Segundo Moraes, “os erros e inconsistências apresentados nessa pequena amostragem de oito rádios são patentes”.

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