Moraes rejeita ação de Marçal e mantém permissão de que o PROS apoie Lula

A candidatura do coach foi rifada depois que seu partido trocou de presidente

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Foto: Andressa Anholete/AFP

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, rejeitou a ação do candidato Pablo Marçal (Pros) que pedia a proibição de que o seu partido apoiasse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição deste ano.

A decisão foi proferida na terça-feira 23. Marçal havia sido colocado como o candidato do Pros quando Marcus Vinícius Chaves de Holanda era presidente da agremiação. Porém, em 10 de agosto, o TSE confirmou por votação a nomeação de Eurípedes Júnior na direção da legenda.

Com a nova liderança, a sigla decidiu apoiar Lula, o que transfere ao petista o tempo de propaganda na televisão e no rádio. Porém, Marçal insiste em ser candidato. O TSE tem até 12 de setembro para analisar os registros.

Em decisão, Moraes considerou que “inexistem decisões que amparem a gestão de Marcus Vinícius Chaves de Holanda” e declarou como “plenamente eficaz” a deliberação que revogou a candidatura de Marçal.

“Dada a conjuntura dinâmica da disputa eleitoral, deve-se prestigiar o panorama atual do PROS, presidido por Eurípedes Gomes de Macedo Junior, que autoriza a propaganda gratuita à Coligação Brasil na Esperança, aliança na qual aderiu a agremiação”, diz a decisão.

Nas redes sociais, Marçal tem criticado as candidaturas de Lula e do presidente Jair Bolsonaro (PL) e dito que vai persistir na disputa “até o último dia”. O coach havia sido lançado ao Planalto em maio.


Marçal se tornou popular por ter liderado uma expedição no interior de São Paulo, que terminou com 60 pessoas perdidas e depois resgatadas pela Polícia.

 

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