Política
Moraes mantém 140 bolsonaristas presos após atos terroristas: ‘conduta gravíssima’
Outras 60 pessoas foram liberadas com a aplicação de medidas cautelares
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve a prisão de 140 pessoas detidas após a depredação dos prédios sedes dos Três Poderes em Brasília, no último dia 8.
O magistrado converteu a prisão em flagrante dos bolsonaristas em preventiva. Outros 60 suspeitos foram liberados mediante aplicação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleiras eletrônicas.
A expectativa é de que a situação de todos os presos seja concluída até sexta-feira 20.
En nota, o gabinete do ministro afirmou que as evidências colhidas até o momentos apontam o cometimento de diversos crimes, incluindo: atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.
“O ministro considerou que as condutas foram ilícitas e gravíssimas, com intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos”, diz a nota.
Além disso, as investigações mostram que houve “flagrante afronta à manutenção do Estado Democrático de Direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão”.
O ministro considerou que os suspeitos atuaram “para tentar desestabilizar as instituições republicanas”.
Ainda em comunicado, Moraes destaca a necessidade de se apurar o financiamento e a organização dos acampamentos e dos atos de vandalismo praticados na Capital.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.