Política
Moraes diz que eleições ocorrem sem grandes problemas no Brasil e no exterior
Presidente do TSE não quis cravar um horário, mas confirmou que eleitos serão conhecidos na noite deste domingo


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, afirmou que as eleições deste domingo 2 ocorrem sem grandes problemas no Brasil e no exterior. Até o fim da manhã, de acordo com boletins do TSE, foram substituídas 1420 urnas, 0,27% das pouco mais de 472 mil espalhadas pelo País.
“A eleição está sendo realizada de maneira tranquila e harmoniosa. As intercorrências são as normais de todas as eleições, como substituição de algumas urnas”, afirmou o ministro em coletiva a menos de duas horas para o fechamento das urnas. “A votação no exterior também correu de forma pacifica e tranquila, sem nenhum grande problema. Estamos satisfeitos com o andar das eleições 2022”.
O magistrado não quis cravar um horário para a divulgação dos resultados, mas reforçou que os eleitos serão anunciados ainda hoje. A expectativa gira em torno das 21 horas.
“Nós vamos totalizar os votos todos hoje e haverá a divulgação com a presença dos ministros do TSE”, confirmou. “A previsão é hoje, mas não dá pra falar o horário”.
Mais cedo, o magistrado, ao lado de outras autoridades, acompanhou dois testes de integridade feitos em urnas eletrônicas.
“O teste de integridade é para comprovar que o programa da urna retrata com absoluta fidelidade o que o eleitor digita”, disse. “A Justiça Eleitoral reafirma a transparência, a segurança a auditabilidade das urnas eletrônicas. Hoje, qualquer que seja o resultado, tenho uma única certeza: a grande vencedora das eleições será a sociedade brasileira”.
Na coletiva, Moraes ainda ressaltou que a contagem paralela que será realizada pelas Forças Armadas, por meio do Ministério da Defesa, é o mesmo modelo que qualquer eleitor pode solicitar.
“As Forças Armadas terão exatamente os mesmos dados de qualquer outra pessoa”, declarou. “É um procedimento simples. Vale para o eleitor comum, as entidades fiscalizadoras e Ministério da Defesa”.
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