CartaExpressa

Moraes autoriza visitas a Collor em prisão domiciliar

O ex-presidente cumpre pena em regime domiciliar humanitário desde maio

Moraes autoriza visitas a Collor em prisão domiciliar
Moraes autoriza visitas a Collor em prisão domiciliar
O ex-presidente Fernando Collor de Mello. Foto: Pedro França/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta quinta-feira 9 que o ex-presidente Fernando Collor de Mello receba visitas em sua prisão domiciliar. A decisão permite a entrada dos empresários Antônio Márcio Britto Rapôso, Nadim Haddad e Mônica de Oliveira Haddad.

O casal Haddad visitará Collor na sexta-feira 10 e Rapôso foi autorizado a encontrar o ex-senador na próxima segunda-feira 13. Collor foi condenado pelo STF pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato e cumpre pena em regime domiciliar humanitário desde maio.

A medida foi concedida por Moraes após laudos médicos comprovarem a necessidade de tratamento para o Transtorno Afetivo Bipolar e a Doença de Parkinson.

A acusação, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), apontou que, entre 2010 e 2014, o então senador utilizou sua influência para indicar e manter diretores estratégicos na BR Distribuidora. Em troca desse apoio, ele teria recebido cerca de 20 milhões de reais em propinas para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora. O ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses de reclusão e cumpre a pena desde abril.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo