O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, reivindicou o aumento progressivo do Orçamento para a pasta.
Conforme relato da Folha de S. Paulo, o militar afirmou que o Ministério da Defesa tem como meta o aumento de 1,2% do Produto Interno Bruto para 2%, para dar “continuação na pauta do Ministério, na indústria de defesa nacional”.
A declaração foi dada nesta terça-feira 6, durante um promovido pela Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, a Abimde.
A perspectiva é de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolha o ex-ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio para chefiar a Defesa em seu governo.
A área, porém, ainda não conta com um grupo de trabalhos na transição, ainda que a equipe tenha dito que o GT seria instituído e contaria até com a presença de ex-comandantes das Forças Armadas. Os GTs da Transição têm apontado, em diferentes áreas, a falta de verba para executar tarefas básicas.
No último domingo 4, a Associação Brasileira de Estudos de Defesa, que reúne professores e pesquisadores especializados no tema, manifestou preocupação com a demora na implementação do grupo.
“Dada a complexidade da Defesa Nacional, e suas articulações internacionais, com outros setores da administração pública, da sociedade e da economia, é fundamental envolver atores do campo político e da sociedade no processo. Assim como nas demais áreas, tal procedimento contribuirá para uma transição sólida e exitosa”, diz o texto.
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