Política
Ministra destaca o Ligue 180 e pede respeito a trabalhadoras em pronunciamento pelo 8 de Março
‘Se o trabalho é igual, o salário tem que ser igual. Nada mais justo’, reforçou Cida Gonçalves na véspera do Dia Internacional das Mulheres


A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, fez um pronunciamento em rede nacional de TV e rádio nesta terça-feira 7, véspera do Dia internacional das Mulheres. Ela afirmou ser inadmissível que o País registre um feminicídio a cada sete horas e um estupro a cada 10 minutos e disse que “isso tem de parar”.
Gonçalves declarou que o governo Lula está “reconstruindo” a Central de Atendimento à Mulher, por meio do Ligue 180.
“Nesse telefone, é possível registrar denúncias contra qualquer tipo de violência de gênero e receber informações e orientações sobre como proceder em situações desse tipo”, reforçou. “A ligação é gratuita de qualquer lugar do País. E o serviço funciona 24 horas por dia.”
Ela destacou outras ações da gestão federal, como o programa Mulher Viver sem Violência, com a abertura de 40 Casas da Mulher Brasileira e serviços de atendimento.
Cida Gonçalves disse, ainda, que o mercado de trabalho precisa respeitar as mulheres.
“Hoje, trabalhadoras que exercem a mesma função que os homens recebem salários 30% menores”, criticou. “Acabamos de apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei para proibir essa discriminação. Se o trabalho é igual, o salário tem que ser igual. Nada mais justo.”
Segundo a ministra, o Dia Internacional das Mulheres “simboliza toda essa nossa luta por respeito, contra a violência e contra as mais diferentes formas de preconceito”.
Leia a íntegra do pronunciamento:
PronunciamentoApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

A cada quatro horas, uma mulher foi vítima de violência em 2022, aponta estudo
Por CartaCapital
Todas as formas de violência contra a mulher aumentaram em 2022, aponta pesquisa
Por CartaCapital
Lula prepara lei para garantir salários iguais entre homens e mulheres na mesma função
Por Wendal Carmo