Política
Ministério da Justiça registra 77 crimes eleitorais no segundo turno
O crime de boca de urna lidera as ocorrências, com 17 registros


O Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou, até às 15h45 deste domingo 27, 55 crimes eleitorais e 29 eleitores presos. Segundo a pasta, uma arma foi apreendida no decorrer do dia e o crime de boca de urna lidera as ocorrências, com 22 registros.
Em seguida aparece propaganda eleitoral irregular (17), violar o sigilo o voto (8), compra de votos (7), desobediência às ordens da Justiça Eleitoral (2), desordem (3), transporte ilegal de eleitores (2) e outros crimes (9).
Ainda conforme o boletim, foi registrado um crime contra candidatos e três crimes comuns nos locais de votação. A operação com foco em crimes eleitorais é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do MJSP, a partir do Centro Integrado de Controle e Comando, em Brasília.
O trabalho integrado conta com a participação das Polícias Federal e Rodoviária Federal, forças de segurança pública estaduais, além de homens do Exército, que atuam nas cidades de Manaus, no Amazonas, Fortaleza e Caucaia, no Ceará. A tropa de contingência que atua nas ruas é formada por 2.856 militares.
A segurança nas estradas está a cargo de 377 policiais rodoviários federais. Também foram mobilizadas mais de 3,5 mil viaturas, quatro embarcações e seis aeronaves que atuam em todo o território brasileiro.
Desde o primeiro turno, do dia 6 a 23 de outubro, foram registrados casos de crimes ligados às eleições, com 665 Inquéritos Policiais e 202 Termos Circunstanciados. Ao longo desse período, 443 pessoas foram detidas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Eleições 2024: relembre as regras para o segundo turno da votação
Por Agência Brasil
Após terceiro lugar em SP, Pablo Marçal passeia na Itália durante segundo turno
Por CartaCapital