O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, reforçou nesta segunda-feira 26 que não desistirá da disputa a seis dias do primeiro turno. Em pronunciamento, o pedetista criticou o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que não se intimidará.
“Nada deterá a nossa disposição de seguir em frente a empunhar a bandeira do novo Projeto Nacional de Desenvolvimento”, declarou. “E também a denunciar os corruptos, farsantes e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas”.
Na terceira posição nas principais pesquisas e longe dos dois primeiros colocados, Ciro criticou a busca pelo “voto útil” de Lula nesta reta final da eleição. O objetivo do petista é evitar um segundo turno contra Bolsonaro e, para isso, os votos do pedetista seriam fundamentais.
“Sou vítima de virulenta campanha nacional e internacional”, disse Ciro. “Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância. E meu nome continua posto como firme e legítima opção para livrar nosso país de um presente covarde e um futuro amedrontador”.
No discurso, o candidato ainda culpou os governos do PT pela chegada do ex-capitão ao poder.
“Bolsonaro não existiria se não fosse a grave crise econômica e moral dos governos petistas”, afirmou. “E Lula não sobreviveria, em sua ameaçadora decadência, se não fossem os desatinos criminosos de Bolsonaro”.
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