Reunião de Michelle e Damares com venezuelanas teria firmado silêncio sobre Bolsonaro, diz site

Mulheres que lideram a comunidade de imigrantes haviam resistido em encontrar a primeira-dama e a senadora eleita

Damares Alves faz companhia a Michelle Bolsonaro em cultos

Apoie Siga-nos no

Após as controversas declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre meninas venezuelanas, Michelle Bolsonaro e Damares Alves (Republicanos) se reuniram com lideranças comunitárias da região de que vivem na comunidade em São Sebastião, no Distrito Federal.

A ideia era minimizar o impacto negativo das declarações do ex-capitão sobre visita a refugiadas. Na data, o presidente afirmou ter visto “menininhas bonitas de 14, 15 anos” e que “pintou um clima”.

A dupla teria, porém, pedido o silêncio das mulheres, segundo informações do site Meio. 

O encontro com lideranças femininas de imigrantes venezuelanos, que durou cerca de cinco horas, foi realizado nesta segunda-feira 17, na casa de um pastor no Lago Sul. 

Ao saírem da reunião, segundo o Meio, as participantes do encontro comunicaram o “compromisso de não falar nada” à irmã Rozita Milesi, que dirige o Instituto Migrações e Direitos Humanos, entidade que atua na ajuda a migrantes e refugiados venezuelanos do DF.

Segundo ela, houve ainda um pedido das próprias líderes comunitárias para que a entidade não se envolvesse no assunto. “Nós não tivemos nenhuma participação nesse encontro”, informou a religiosa.


Desde sábado, Damares e Michelle têm tentado minimizar as declarações de Bolsonaro sobre ter “pintado um clima” com adolescentes durante um passeio de moto. 

A dirigente do Instituto Migrações e Direitos Humanos não soube informar se o silêncio das mulheres está condicionado ao final da eleição ou se a uma retratação pública do presidente.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.