Mesmo quem não gosta de Lula tem a tarefa histórica de derrotar Bolsonaro, diz Sâmia Bomfim

Para a deputada do PSOL, a população deve ter afirmações sobre o orçamento secreto 'na ponta da língua'; assista à entrevista

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados

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A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) afirmou esperar uma manifestação correta de candidatos da chamada terceira via em um eventual segundo turno: que se coloquem contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao programa Direto da Redação, no canal de CartaCapital no YouTube, nesta sexta-feira 9, a parlamentar disse que os críticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem cumprir uma “tarefa histórica” de derrotar Bolsonaro eleitoralmente.

“Eu espero muito que esses que se apresentam como a terceira via se posicionem muito corretamente num segundo turno e entendam que a disputa vai se dar sobre outros marcos. Que derrotar Bolsonaro é uma tarefa histórica, que mesmo aqueles que não gostam do Lula precisam cumprir neste momento”, declarou.

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Para ela, as diferenças políticas podem ser apresentadas nos próximos quatro anos, “mas se abster de derrotar Bolsonaro e tentar fingir que são duas faces da mesma moeda é irresponsabilidade política”.

A parlamentar também avaliou que o campo progressista deve se dedicar à pauta da corrupção durante a campanha eleitoral, porque Bolsonaro ainda conseguiria sustentar que não houve escândalos em seu governo.


“As pessoas precisam ter isso na ponta da língua”, afirmou a deputada. “O orçamento secreto talvez seja o maior escândalo da história.”

Em pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta, Lula apareceu estável no primeiro turno, com 45% dos votos, frente a uma oscilação positiva de Bolsonaro, de 32% para 34%. Já Ciro Gomes (PDT) saiu de 9% para 7% e Simone Tebet (MDB) se manteve em 5%.

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