Manuela D’Ávila confirma que repassou contato de Glenn para hacker

Ela afirmou também que desconhece a identidade do invasor digital. A ex-deputada se colocou à disposição das investigações

Manuela d'Ávila (PCdoB). Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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A ex-deputada Manuela D’ávila (PCdoB-RS) confirmou, em suas redes sociais, que fez a ponte entre o hacker que conseguiu as mensagens envolvendo integrantes da Lava Jato e o jornalista Glenn Greenwald. A declaração foi divulgada em nota à imprensa, nesta sexta-feira 26.

Segundo Manuela, no dia 12 de maio ela foi comunicada pelo aplicativo Telegram de que, na mesma data, seu dispositivo teria sido invadido no estado de Virgínia, nos Estados Unidos. Em seguida, recebeu mensagem de pessoa que se identificou como alguém inserido na sua lista de contatos, para, a seguir, declarar que não era quem ela supunha que fosse.

A pessoa disse, segundo Manuela, que morava no exterior e tinha obtido provas de graves atos ilícitos praticados por autoridades brasileiras. O objetivo era divulgar o material coletado, sem falar ou insinuar que pretendia receber pagamento ou vantagem de qualquer natureza.

“Pela invasão do meu celular e pelas mensagens enviadas, imaginei que se tratasse de alguma armadilha montada por meus adversários políticos. Por isso, apesar de ser jornalista e por estar apta a produzir matérias com sigilo de fonte, repassei ao invasor do meu celular o contato do reconhecido e renomado jornalista investigativo Glenn Greenwald”, diz a ex-parlamentar.

Manuela afirmou também que desconhece a identidade do hacker. A ex-deputada se colocou à disposição das investigações e disse ter orientado seus advogados a entregar, à Polícia Federal, cópias das mensagens que recebeu.


Confira a nota na íntegra:

 

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