Política

Manifestantes protestam contra embargos infringentes

Em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo, protestos reúnem poucas pessoas

Manifestantes protestam contra embargos infringentes
Manifestantes protestam contra embargos infringentes
Com máscaras de Joaquim Barbosa, Teori Zavascki, José Dirceu, Ricardo Lewandowski, José Genoino e Luís Roberto Barroso, manifestantes protestam em frente ao STF
Apoie Siga-nos no

Os protestos antes e depois do voto do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso do “mensalão” reuniram poucas pessoas em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira 18, Celso de Mello fechou em 6 a 5 a votação a favor dos embargos infringentes, um tipo de recurso que abre a possibilidade de novos julgamentos para 12 réus do processo, incluindo o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Em Brasília, mais de 40 homens reforçaram a segurança na entrada do STF, mas segundo a Agência Brasil, o protesto reuniu apenas cerca de 100 pessoas. Vestindo máscaras dos ministros do STF e portando cartazes, os manifestantes pediam que Celso de Mello “salvasse o Brasil” e rejeitasse o recurso.

No Rio de Janeiro, de acordo com o portal Terra, o número de manifestantes protestando na avenida Rio Branco era de 23 pessoas. O grupo caminhou até a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde protestavam professores. Quando abriu cartazes com palavras de ordem contra a corrupção o grupo foi expulso do local pelos professores aos gritos de “fora coxinha”.

Em São Paulo, por volta das 19 horas, cerca de 20 pessoas tentaram fechar a avenida Paulista na altura do Museu de Arte de São Paulo para protestar contra o voto de Celso de Mello. A PM tentou convencê-los de que em pequeno número não seria possível fechar a via e os manifestantes pediram ajuda da imprensa para “engrossar” a manifestação.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo