A maioria dos jovens brasileiros de 16 a 24 anos avalia como péssimo o governo federal (34%) e desaprova totalmente (35%) a forma como a gestão Bolsonaro vem atuando até aqui.
Ainda assim, a maior parte deles (40%) não se identifica como defensor de uma ideologia política definida, e decidem o voto conforme características individuais do candidato. Entre os que se reconhecem em uma ideologia, a maioria (27%) se declarou de esquerda, seguido por 22% identificados com a direita, e 12% com o centro.
Os dados constam em uma edição de pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta segunda-feira 18, e que ouviu mil jovens. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
A maioria dos participantes (64%) afirmaram já terem tirado seu título de eleitor e 89% disseram que ainda pretendem regularizá-lo.
Os jovens entendem como ações fundamentais no programa de um candidato o combate à desigualdade social (43%), seguido do combate à corrupção (41%).
Quando questionados sobe trabalho, a maioria (33%) mencionou o desejo de ter a sua própria empresa; 29% se identificam com a proposta de emprego formal com carteira assinada e horário fixo; e o mesmo percentual (29%) também manifesta interesse em concurso público.
Em relação a liberdade e direitos civis, 72% dos jovens se colocam contra a ampliação de armas no País e a maioria (37%) entende que a Igreja está envolvida demais na política atualmente.
Entre os problemas que o País terá que lidar no futuro, os jovens elencaram, por ordem de prioridade, crise ambiental (18%), pobreza (17%), corrupção (17%), educação (13%), desemprego (12%), violência (8%), e saúde (5%).
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