Política
“Luta interna apequenou o PT”, diz Lacerda
O prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição Marcio Lacerda (PSB) rejeitou nesta terça-feira 28 a acusação de que tenha sido o responsável pelo fim da aliança entre seu partido, o PSDB e o PT em Minas Gerais. Em sabatina do jornal Folha de […]
O prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição Marcio Lacerda (PSB) rejeitou nesta terça-feira 28 a acusação de que tenha sido o responsável pelo fim da aliança entre seu partido, o PSDB e o PT em Minas Gerais. Em sabatina do jornal Folha de S.Paulo e do portal UOL, Lacerda afirmou que o rompimento foi provocado pelo próprio PT, que não conseguiu superar suas disputas internas.
Na segunda-feira, o candidato do PT em Belo Horizonte, o ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias, atribuiu a Lacerda e ao senador Aécio Neves (PSDB), seu padrinho político, o fim da aliança. Nesta terça, o prefeito de Belo Horizonte afirmou que respeita o PT, mas que a disputa interna entre as diversas facções da sigla foram as responsáveis pelo fim da aliança. “A luta interna apequenou o PT”, disse.
Lacerda afirmou que a saída do PT de sua chapa não enfraquece sua candidatura. “Nós temos na nossa base 19 partidos. Desses, 16 são da base da presidente em Brasília”, afirmou. Para Lacerda, a situação incômoda é de Patrus, aliado ao PMDB. “É triste ver o PT defendendo aliança com o PMDB”, afirmou.
O prefeito de Belo Horizonte disse não acreditar na possibilidade de as relações com o governo federal ficarem ruins por conta do rompimento entre o PT e o PSB em Belo Horizonte. Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff é “uma pessoa moderna, de visão republicana” e não dará as costas a Belo Horizonte.
Lembrado de que PSB e o PT romperam também em Fortaleza e no Recife, Lacerda negou que as eleições de 2012 estejam servindo como ensaio para uma candidatura própria do PSB à presidência em 2014. Segundo Lacerda, o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, só seria candidato em caso de “desastre na economia”. Ainda sobre 2014, Lacerda negou que planeje deixar a prefeitura para disputar o governo estadual.
Lacerda foi também questionado sobre sua proximidade com Aécio Neves e disse “descartar” qualquer possibilidade de se filiar ao PSDB. O prefeito de Belo Horizonte fez, inclusive, críticas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, afirmando que durante o governo tucano o “capital financeiro teve papel excessivo” e que não havia política de incentivar a indústria nacional.
Prefeitura
Lacerda negou que sua prefeitura tenha uma política higienista para lidar com os moradores de rua. Questionado sobre a instalação de pedras embaixo de viadutos, impedindo que as pessoas durmam nesses locais, Lacerda disse que Belo Horizonte tem apenas dois viadutos nessas condições, um por conta de desabamentos e outro onde há risco de vida para os moradores de rua.
O prefeito rejeitou as críticas ao fato de ter feito diversas viagens em voos fretados. Segundo ele, as viagens foram feitas para otimizar seu tempo e a maioria teve Brasília como destino. Nessas viagens, disse Lacerda, ele conseguiu viabilizar o repasse de “bilhões” para Belo Horizonte.
O prefeito da capital mineira reconheceu que não conseguiu cumprir muitas de suas promessas e atribuiu isso à falta de pessoal qualificado na Prefeitura e à crise mundial, que dificultou o financiamento das obras.
O prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição Marcio Lacerda (PSB) rejeitou nesta terça-feira 28 a acusação de que tenha sido o responsável pelo fim da aliança entre seu partido, o PSDB e o PT em Minas Gerais. Em sabatina do jornal Folha de S.Paulo e do portal UOL, Lacerda afirmou que o rompimento foi provocado pelo próprio PT, que não conseguiu superar suas disputas internas.
Na segunda-feira, o candidato do PT em Belo Horizonte, o ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias, atribuiu a Lacerda e ao senador Aécio Neves (PSDB), seu padrinho político, o fim da aliança. Nesta terça, o prefeito de Belo Horizonte afirmou que respeita o PT, mas que a disputa interna entre as diversas facções da sigla foram as responsáveis pelo fim da aliança. “A luta interna apequenou o PT”, disse.
Lacerda afirmou que a saída do PT de sua chapa não enfraquece sua candidatura. “Nós temos na nossa base 19 partidos. Desses, 16 são da base da presidente em Brasília”, afirmou. Para Lacerda, a situação incômoda é de Patrus, aliado ao PMDB. “É triste ver o PT defendendo aliança com o PMDB”, afirmou.
O prefeito de Belo Horizonte disse não acreditar na possibilidade de as relações com o governo federal ficarem ruins por conta do rompimento entre o PT e o PSB em Belo Horizonte. Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff é “uma pessoa moderna, de visão republicana” e não dará as costas a Belo Horizonte.
Lembrado de que PSB e o PT romperam também em Fortaleza e no Recife, Lacerda negou que as eleições de 2012 estejam servindo como ensaio para uma candidatura própria do PSB à presidência em 2014. Segundo Lacerda, o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, só seria candidato em caso de “desastre na economia”. Ainda sobre 2014, Lacerda negou que planeje deixar a prefeitura para disputar o governo estadual.
Lacerda foi também questionado sobre sua proximidade com Aécio Neves e disse “descartar” qualquer possibilidade de se filiar ao PSDB. O prefeito de Belo Horizonte fez, inclusive, críticas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, afirmando que durante o governo tucano o “capital financeiro teve papel excessivo” e que não havia política de incentivar a indústria nacional.
Prefeitura
Lacerda negou que sua prefeitura tenha uma política higienista para lidar com os moradores de rua. Questionado sobre a instalação de pedras embaixo de viadutos, impedindo que as pessoas durmam nesses locais, Lacerda disse que Belo Horizonte tem apenas dois viadutos nessas condições, um por conta de desabamentos e outro onde há risco de vida para os moradores de rua.
O prefeito rejeitou as críticas ao fato de ter feito diversas viagens em voos fretados. Segundo ele, as viagens foram feitas para otimizar seu tempo e a maioria teve Brasília como destino. Nessas viagens, disse Lacerda, ele conseguiu viabilizar o repasse de “bilhões” para Belo Horizonte.
O prefeito da capital mineira reconheceu que não conseguiu cumprir muitas de suas promessas e atribuiu isso à falta de pessoal qualificado na Prefeitura e à crise mundial, que dificultou o financiamento das obras.
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