Economia

Lula tem mais quatro viagens internacionais programadas em 2023; veja os destinos

Presidente abriu fórum de investimento em Brasília (DF) e chamou a atenção para a crise climática

Foto: EVARISTO SA / AFP
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Na viagem que fará aos Emirados Árabes para a COP28 (a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), no final de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá visitar, também, outros três países: o Catar, a Arábia Saudita e a Alemanha. O itinerário foi confirmado pelo próprio presidente, durante a abertura do 6º Brasil Investiment Forum, em Brasília (DF).

“Antes de ir na COP, eu quero passar no Catar, quero passar na Arábia Saudita, e, quando terminar nos Emirados Árabes [COP], passar na Alemanha, na grande reunião entre empresários alemães e empresários brasileiros. Em todos esses encontros, a gente vai levar projetos que o Brasil tem”, afirmou Lula.

Segundo ele, a ideia é realizar reuniões com representantes internacionais, a fim de atrair investimentos para o país. As agendas fazem parte da linha de política externa adotada neste primeiro ano de governo, que objetivou recolocar o Brasil como uma liderança internacional, posição perdida durante a gestão anterior. No ano que vem, Lula já antecipou que pretende focar em agendas internas.

O evento de hoje contou com a presença dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), além do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O fórum é composto, também, por empresários e investidores do país, que acompanharam a fala inicial de Lula.

Presidente nega venda de ativos públicos

Aos representantes do setor privado, Lula garantiu que, na sua gestão, o governo “não vai vender ativos públicos”. “A gente vai fazer com que eles se tornem tão competitivos e que compartilhem relação com a iniciativa privada, para que a gente possa melhorar”, pontuou o presidente.

Lula indicou, ainda, como pretende conduzir a relação entre Estado e iniciativa privada ao longo do seu governo. “A gente não precisa diminuir o Estado para valorizar a iniciativa privada”, destacou o petista. Para ele, “é importante a gente saber que o Estado, se ele não se meter a ser empresário, mas, se ele colocar como indutor do desenvolvimento de um país, a gente pode ter um Estado fazendo investimento sadio para que a gente possa crescer”.

Atenção à crise climática

Ao longo do discurso, Lula asseverou que os efeitos da crise climática devem estar na pauta do setor produtivo. O presidente afirmou que o Brasil pode ser um bom campo para a realização de investimentos no que se convenciona denominar de “economia verde”, uma vez que “a natureza nos garante competitividade”.

“A questão do clima é muito séria e o planeta está dando uma aviso: ‘cuide de mim, não me destruam, que vocês serão destruídos junto comigo’. Esse é o recado que a gente está vendo nos ciclones, nos furacões, nas secas”, resumiu.

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