Política

Lula sobe a rampa do Planalto e recebe a faixa de presidente da República

Sem Bolsonaro na cerimônia, a transmissão da faixa ficou a cargo de um grupo que representa a diversidade da sociedade brasileira

Lula sobe a rampa do Planalto e recebe a faixa de presidente da República
Lula sobe a rampa do Planalto e recebe a faixa de presidente da República
Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu no fim da tarde deste domingo 1º a faixa de presidente da República e subiu a rampa do Palácio do Planalto. Ele inicia seu terceiro mandato no comando do Executivo nacional.

Após Jair Bolsonaro (PL) confirmar seu desprezo pelos ritos democráticos e viajar aos Estados Unidos na sexta-feira 30, a transmissão da faixa ficou a cargo de um grupo que representa a diversidade da sociedade brasileira, composto, entre outros, por mulheres e indígenas. A cachorra Resistência, de Lula e Janja, também participou da cerimônia.

Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tomaram posse oficialmente por volta das 15h, em sessão no Congresso Nacional. Na sequência, o petista proferiu seu primeiro discurso no exercício do cargo, em defesa da democracia e com fortes críticas à gestão Bolsonaro.

O novo presidente enalteceu a frente ampla formada na campanha eleitoral e disse ter sido necessário ultrapassar o campo político em que ele se formou, a esquerda. Segundo Lula, a aliança entre políticos de diferentes espectros se consolidou para enfrentar o fascismo. Declarou, ainda, que não pretende travar uma “revanche”.

O primeiro ato da posse ocorreu por volta das 14h20 na Esplanada dos Ministérios, por onde Lula desfilou em carro aberto e interagiu com o público.

Além dos atos institucionais, a posse é marcada por um festival na Esplanada que só deve terminar na madrugada da terça-feira 2.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo