Lula se reúne com representantes do Wikileaks e defende libertação de Julian Assange

O jornalista está preso por vazar documentos sigilosos dos Estados Unidos

O presidente eleito Lula (PT), ao lado de representantes do Wikileaks. Foto: Cláudio Kbene

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou uma foto ao lado dos editores da organização Wikileaks, Kristinn Hrafnsonn e Joseph Farrell, em Brasília.

Em postagem no Twitter, Lula defendeu a libertação do jornalista australiano Julian Assange, de 50 anos, preso por vazar documentos sigilosos que envolviam autoridades dos Estados Unidos.

O petista disse ter sido informado sobre a situação de saúde e da “luta por liberdade” de Assange.

“Pedi para que enviassem minha solidariedade. Que Assange seja solto de sua injusta prisão”, declarou.

Por sua vez, Hrafnsonn escreveu que Lula “expressou o seu apoio contínuo a Julian Assange e a demanda pelo fim da perseguição, entendendo que ela pode prejudicar a liberdade de imprensa em todo o mundo”. O editor do Wikileaks também disse que o petista é “um verdadeiro homem de paixão, visão e simpatia”.

Assange fundou o Wikileaks em 2006, mas ganhou notoriedade em 2010, quando questionou a versão oficial sobre como o Exército dos Estados Unidos matou 11 iraquianos em 2007.

Também em 2010, Assange publicou 91 mil documentos secretos sobre a Guerra no Afeganistão.

Naquele ano, o jornalista foi detido em Londres por um mandado da Suécia, mas foi liberado após pagar fiança. Em 2012, Assange obteve asilo político em uma embaixada do Equador em Londres, durante a gestão de Rafael Corrêa, onde permaneceu até 2019.

Com o governo de Lenín Moreno, Assange foi expulso da embaixada e preso. Hoje, está sob custódia da Scotland Yard em uma prisão de segurança máxima em Londres.

A libertação do jornalista é defendida pela Federação Internacional de Jornalistas e por diversas oturas organizações.

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