Lula se irrita com vaias a Raquel Lyra em evento no Recife: ‘Respeitem os meus convidados’

O governo federal destinará 500 milhões de reais para o novo Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA, conforme anúncio do presidente

Foto: Reprodução/TV Brasil

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O presidente Lula (PT) se incomodou com as vaias dirigidas à governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), durante uma solenidade no Recife na noite desta quarta-feira 22. A tucana foi alvo do público presente em diversas ocasiões ao longo de cerca de duas horas.

“Quando vocês estavam vaiando a governadora, vocês estavam me vaiando. Ela não está aqui porque ela quer estar aqui, está aqui porque foi convidada por nós”, repreendeu o presidente. “E eu queria dizer que as mesmas pessoas que têm liberdade de vaiar a governadora em um palco nosso poderiam ter vaiado o Bolsonaro durante os quatro anos em que ele esteve na Presidência.”

Lula afirmou que “precisamos conviver até com adversários” e pediu “respeito aos meus convidados que vieram aqui”.

“A governadora pode ser nossa adversária política, mas ela é governadora do estado”, prosseguiu. “Ela foi eleita e eu vou respeitá-la como governadora do estado. Aqui virei tantas vezes quanto necessárias para cuidar dos interesses de Pernambuco.”

O governo federal destinará 500 milhões de reais para o novo Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA. O anúncio foi feito por Lula na cerimônia.

O programa busca incentivar a agricultura familiar, porque a gestão Lula passará a comprar uma parte dessa produção. Nessa modalidade, os órgãos públicos não precisarão de licitação para adquirir os alimentos produzidos de forma sustentável por agricultores familiares de todo o País.


Uma parte dessas compras vai para estoques públicos do governo. Outra parte se destina, principalmente, a escolas e universidades públicas, Forças Armadas e pessoas em situação de insegurança alimentar.

Entre as novidades do programa estão o aumento no valor individual que pode ser comercializado pelas famílias de agricultores, a maior facilidade de acesso a indígenas e quilombolas e a prioridade a mulheres e assentados da reforma agrária.

(Com informações da Agência Brasil)

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