Economia

Lula sanciona isenção do IR para quem recebe até 2 salários mínimos

A nova lei substitui a medida provisória sobre o tema que perdeu validade nesta segunda-feira

Lula sanciona isenção do IR para quem recebe até 2 salários mínimos
Lula sanciona isenção do IR para quem recebe até 2 salários mínimos
Lula participa de coletiva de imprensa em Brasília. Foto: EVARISTO SA / AFP
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O presidente Lula (PT) sancionou, nesta terça-feira 12, a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para quem recebe até dois salários mínimos. A Lei 15.191 foi publicada no Diário Oficial da União e confirma a elevação da faixa isenta para 3.036 reais mensais.

A nova regra teve origem no projeto de lei apresentado pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). O projeto foi aprovado pelo Senado na última quinta-feira 7, com relatório do líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA).

“Em 2025, o mínimo subiu para 1.518 reais. Logo, a aprovação do projeto é crucial para que a isenção do Imposto de Renda continue alcançando as trabalhadoras e os trabalhadores brasileiros que recebem até dois salários mínimos”, defendeu o relator durante a votação da proposta.

A nova lei repete o teor da Medida Provisória (MP) 1.294/2025, cuja validade terminou na segunda-feira 11.

Ampliação

Durante a discussão da matéria, alguns senadores defenderam a extensão da isenção do IRPF para quem recebe até 7,3 mil reais. Essa ampliação seria inserida no projeto. Na ocasião, Jaques argumentou que qualquer modificação levaria o texto a voltar para a Câmara dos Deputados, inviabilizando a mudança antes do fim do prazo da medida provisória. Ele ainda argumentou que o assunto já é tratado em um projeto de lei em análise na Câmara, sob relatoria do deputado Arthur Lira (PP-AL).

O PL 1.087/2025, que isenta de Imposto de Renda quem ganha até 5 mil reais por mês a partir de 2026, foi apresentado pelo próprio governo. O relatório de Lira eleva de 7 mil para 7.350 reais a renda máxima que terá redução parcial do IR. Caso seja aprovada na Câmara dos Deputados, a matéria seguirá para análise dos senadores.

(Com informações de Agência Senado)

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