Política

Lula quer ‘novo Plano Safra’ para estimular produção e baratear alimentos, diz Fávaro

O grupo de Alimentação e Bebidas foram responsáveis por mais de um terço da alta na inflação de 2024

Lula quer ‘novo Plano Safra’ para estimular produção e baratear alimentos, diz Fávaro
Lula quer ‘novo Plano Safra’ para estimular produção e baratear alimentos, diz Fávaro
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Foto: Wallisson Breno/PR
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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta sexta-feira 24 que o presidente Lula (PT) determinou que seja discutido um novo Plano Safra para estimular a produção e, assim, baratear os alimentos.

“Além disso, levar mais tecnologia principalmente para pequenos produtores, para que eles possam aumentar a produtividade e, com isso, a gente conter a inflação dos alimentos”, disse o ministro.

O presidente Lula realizou nesta sexta uma reunião com Fávaro, Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), e o diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto para debater medidas que possam reduzir o preço dos alimentos.

O preço elevado tem se imposto como um tema prioritário para elevar os índices de aprovação da atual gestão. O grupo de Alimentação e Bebidas foram responsáveis por mais de um terço da alta na inflação de 2024, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O IPCA marcou 4,83% de janeiro a dezembro e o impacto dos preços de alimentos foi de 1,63 ponto percentual. Esse grupo avançou 7,69%, puxado especialmente pela alta em alimentação no domicílio (8,23%).

Segundo Rui Costa, que também esteve no encontro, os ministros apresentaram sugestões e assumiram a responsabilidade pelas ações.

“Mas eu diria que o carro-chefe é que o presidente pediu aos ministros do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura que deem um foco maior na hora da definição das políticas agrícolas já existentes, dos recursos já existentes para estímulo da produção, para que esses estímulos sejam mais concentrados nos produtos que fazem parte da cesta básica.”

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