Política

Lula não descarta recondução de Aras à PGR e quer mais um ‘garantista’ no STF

‘Possivelmente eu vou conversar com o Aras, como eu vou conversar com outras pessoas’, afirmou o presidente

O ex-procurador-geral da República, Augusto Aras. Foto: Evaristo Sá/AFP
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Prestes a ter de indicar mais um ministro do Supremo Tribunal Federal e o próximo procurador-geral da República, o presidente Lula afirmou nesta quinta-feira 13 que fará as escolhas “de acordo com os interesses da sociedade brasileira”. Ele não descartou apoiar a recondução de Augusto Aras ao comando da PGR.

Lula foi questionado, em entrevista à Record TV, se assumiria o compromisso de indicar uma mulher para substituir a ministra Rosa Weber, cuja aposentadoria compulsória no STF ocorrerá em outubro.

“Não é um compromisso antecipado. Pode ser uma mulher, pode ser homem, pode ser um negro. Vai depender”, respondeu o petista. “Eu já aprendi muito, eu já indiquei muita gente. Eu quero, com muito cuidado, indicar uma pessoa para que o Brasil possa ganhar. Eu quero indicar uma pessoa para que a Suprema Corte possa ganhar mais uma pessoa séria, garantista, que cumpra a Constituição em definitivo e não invente.”

O presidente também disse nunca ter conversado pessoalmente com Augusto Aras, mas não afastou a possibilidade de indicá-lo para o terceiro mandato.

“Possivelmente eu vou conversar com o Aras, como eu vou conversar com outras pessoas, e eu vou sentir o que é que as pessoas pensam, e no momento certo eu indicarei.”

Em busca de uma recondução ao cargo, Aras voltou a fazer acenos ao governo nesta semana, ao enfatizar seu trabalho para “enfrentar e desestruturar as bases do lavajatismo”.

A publicação, feita nas redes sociais, foi acompanhada de um artigo sobre a sucessão na PGR.

“Resta saber se todos eles terão a disposição que o procurador-geral demonstrou nesses 4 anos, para enfrentar e desestruturar as bases do lavajatismo enquanto recebia ao revés uma chuva de projéteis traçantes iluminados por um jornalismo alimentado pelo denuncismo atroz e acrítico” escreveu o procurador-geral.

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