Política

Lula minimiza divergências com Eduardo Leite e diz que ‘obrigação do governo não é perguntar o partido’

Na conclusão da visita ao Rio Grande do Sul, o presidente foi ao Vale do Taquari, região mais afetada pelos desastres climáticos

Foto: Ricardo Stuckert
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O presidente Lula (PT) afirmou nesta sexta-feira 15, que as divergências partidárias não são critérios para o governo federal deixar de atuar em qualquer região. 

Mais cedo, na primeira agenda do presidente no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB-RS) disse torcer pelo governo do petista, apesar das divergências políticas. 

“Eu quero que vocês saibam e os prefeitos que vieram aqui, nós nunca vamos perguntar de que partido vocês são, nunca vamos perguntar que religiões vocês pertencem”, disse Lula. 

“A obrigação do governo federal também não é perguntar a que partido pertence o governador, a nossa obrigação é junto com o governador, com prefeito, devolver a vocês aquilo que vocês mais amam e que vocês construíram”, completou.

A declaração ocorreu na cidade de Lajeado, no Vale do Taquari (RS), a região mais atingida pelas enchentes no estado. 

Em setembro, um ciclone extratropical passou pelo Rio Grande do Sul e nos dois meses seguintes, as fortes chuvas atingiram 107 municípios do estado, deixando 5,2 mil desabrigados e mais de 22 mil desalojados.

“O que aconteceu aqui serve de lição para que a gente compreenda mais fortemente o que está acontecendo no planeta Terra”, disse o presidente. “Minha vinda aqui é um gesto de solidariedade com o sofrimento de vocês”.

Durante a agenda no estado, houve o anúncio de investimentos de 344 milhões de reais para obras de infraestrutura urbana e a construção de 857 residências do programa Minha Casa, Minha Vida Calamidades nas regiões atingidas pelas enchentes.

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