Política

Lula mantém liderança em SP, Bolsonaro é segundo e terceira via segue distante, diz Paraná Pesquisas

De acordo com levantamento da Paraná Pesquisas, o petista tem 34,1% das intenções de voto contra 31% do atual presidente

Fotos: Ricardo Stuckert e Evaristo Sá/AFP
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Levantamento da Paraná Pesquisas, divulgado neste sábado 2, mostra que o ex-presidente Lula (PT) lidera a corrida eleitoral no estado de São Paulo.

De acordo com a pesquisa, o petista tem 34,1% das intenções de voto contra 31% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na sequência, aparecem o ex-juiz Sergio Moro, recém filiado ao União Brasil, com 9,7%, Ciro Gomes (PDT), com 4,2%, e o ex-governador João Doria, com 3,6%.

A senadora Simone Tebet (MDB), o deputado federal André Janones (Avante) e Luiz Felipe D’Avila (Novo) não chegaram a 1%.

O instituto entrevistou 1820 eleitores em 78 cidades paulistas. A margem de erro é de 2,3% para os resultados gerais.

A pesquisa ainda revela que, na espontânea, Lula e Bolsonaro estão tecnicamente empatados com, respectivamente 21,3% contra 20,6%.

Rejeição

O levantamento aponta ainda que os mais rejeitados no estado são Doria, Moro e Bolsonaro: 71,4% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum em Doria para presidente do Brasil. Na sequência, aparecem Moro com 60,1% e Bolsonaro com 56,6%.

Ciro Gomes (PDT) não receberia o voto de 54,7% dos paulistas e o ex-presidente Lula de 48,6%.

Doria reconhece a rejeição

Em entrevista a CartaCapital na sexta-feira 1, o senador Alessandro Vieira (PSDB) afirmou que o ex-governador de São Paulo sabe que o seu principal desafio para se tornar um candidato competitivo é superar a alta rejeição.

“O desafio de Doria não é construir palanque”, afirmou o senador. “É superar uma rejeição pessoal muito elevada, sobre a qual ele tem total consciência. Eu conversei algumas vezes com Doria sobre esse tema. Ele sabe perfeitamente que tem um problema de rejeição para tratar e tem convicção de que consegue reverter isso.”

Na conversa,  Vieira disse que a possível retirada do nome de Moro da disputa pela Presidência retrata a sua “falta de compreensão” de que a construção de uma candidatura desse porte deve ocorrer “em grupo”.

“Ninguém consegue ser candidato de si mesmo”, declarou. “Mesmo quando representa um sentimento de uma parcela significativa da população. É importante ter movimentos que reduzam a polarização e que abram espaço para nomes de consenso, mas tudo isso tem que ser devidamente articulado e construído.”

Veja o levantamento completo:

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