Lula fará reunião ministerial na quinta e não tomou decisão sobre troca no Turismo, diz Padilha

O mais cotado a ganhar a vaga de Daniela é Celso Sabino (União-PA), próximo ao presidente da Câmara, Arthur Lira

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira 12 que o presidente Lula (PT) deve promover na próxima quinta 15 uma reunião ministerial para “discussão”. Ele também confirmou a tentativa do União Brasil de “reformular” sua participação na Esplanada dos Ministérios.

Atualmente, o União controle direta ou indiretamente três pastas:

  • Turismo, com Daniela Carneiro (União-RJ);
  • Comunicações, com Juscelino Filho (União-MA); e
  • Integração Regional, com Waldez Góes (filiado ao PDT, mas indicado pelo União).

A situação de Carneiro é a mais delicada. Nomeada após ser uma peça importante na construção de apoio a Lula na Baixada Fluminense no segundo turno, ela está em vias de deixar o União e se filiar a outra legenda – possivelmente o Republicanos, embora seu presidente, Marcos Pereira, negue a intenção de compor a base do governo.

O mais cotado a ganhar a vaga de Daniela é o deputado Celso Sabino (União-PA), próximo ao presidente da sigla, Luciano Bivar, e ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Parlamentares do União já deixam circular sinais de que veem com bons olhos a possível troca, encarada como um “voto de confiança” ao partido.

“O União Brasil vem apresentando um desejo de reformulação da representação de seus três ministros indicados. É absolutamente natural um partido querer apresentar isso”, disse Padilha nesta segunda. “Não apresentou nada espeicficamente sobre um ministro, mas está na pauta discutir com o União Brasil essa reformulação.”

O ministro reforçou que a decisão sobre uma eventual troca na Esplanada será de Lula. “Não tem nenhuma data definida, nenhum ministério definido. Mas a gente confirma que o União Brasil apontou o desejo e a vontade de reavaliar os ministros indicados pelo partido.”


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