Lula fala em ‘sonho amazônico’ e defende programa nacional para florestas

O presidente discursou na reunião de países signatários do tratado sobre a Amazônia, em Belém (PA)

O presidente Lula e as ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas). Foto: Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de “sonho amazônico” as metas debatidas na reunião dos países signatários do Tratado de Cooperação Amazônica, realizada nesta terça-feira 8, durante a abertura da Cúpula da Amazônia, em Belém (PA).

De acordo com o petista, a Amazônia deve ser uma região “com cidades mais verdes, ar mais puro, rios sem mercúrio e floresta em pé”. Segundo Lula, o “sonho amazônico” será concretizado quando a região contar com “crianças mais saudáveis, migrantes bem acolhidos, indígenas respeitados e jovens esperançosos”.

No discurso de abertura da reunião, Lula afirmou que pretende “fomentar a restauração de áreas degradadas e a produção de alimentos, com base na agricultura familiar e nas comunidades nacionais”, por meio do Programa Nacional de Florestas Produtivas.

O presidente disse, ainda, que um dos instrumentos para garantir os direitos dos “defensores do meio ambiente” é o Acordo de Escazú, enviado ao Congresso Nacional em maio.

O acordo é um tratado ambiental e de direitos humanos, para garantir o acesso à informação sobre temas ambientais e a participação popular nas decisões sobre o meio ambiente. 

Ele começou a ser debatido ainda em 2012, mas foi adotado em 2018 e está em vigor na América Latina e no Caribe desde 2021. Lula enviou o acordo ao Congresso em razão de procedimento comum ao direito internacional, uma vez que só após a ratificação o Brasil terá a obrigação jurídica de cumpri-lo.


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