Lula encerra visita a Cuba em encontro com Raúl Castro e Miguel Días

Ex-presidente entregou uma carta em que expressa indignação com decisão de Trump de devolver país à lista de patrocinadores do terrorismo

Foto: Ricardo Stuckert

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o líder do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro, na terça-feira 19, ao término de uma visita de um mês à ilha e condenou a inclusão do país na lista norte-americana de patrocinadores do terrorismo.

Na reunião, o ex-presidente brasileiro entregou uma carta ao presidente Miguel Díaz-Canel, em que expressou sua indignação com a decisão do governo de Donald Trump de devolver Cuba à lista negativa de patrocinadores do terrorismo e classificou essa ação como uma “manobra desprezível e oportunista”, segundo carta publicada em sua conta no Twitter.

 


 

 

“Agradecemos pela visita fraterna e pela mensagem de solidariedade do irmão ex-presidente @LulaOficial, ante a inclusão de #Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo”, tuitou o chanceler cubano, Bruno Rodríguez.

No documento, Lula diz ainda que, durante o mês em que esteve em Cuba, cresceu sua admiração pelo cuidado com que o país enfrenta a pandemia do coronavírus.

Apesar do aumento de casos nas últimas semanas, Cuba continua mantendo uma baixa incidência da doença, com 175 mortes e 18.773 infecções desde o início da pandemia. São números muito mais favoráveis do que os apresentados por seus vizinhos México e Estados Unidos, por exemplo.

Durante o noticiário da televisão estatal, foram exibidas imagens do encontro, no qual Lula agradeceu a Cuba por sua solidariedade, quando o ex-presidente esteve preso por supostos atos de corrupção.

Lula chegou a Cuba em dezembro passado para participar de um documentário sobre América Latina dirigido pelo cineasta americano Oliver Stone.

Amigo pessoal do falecido líder cubano Fidel Castro, Lula fez inúmeras viagens à ilha antes de ocupar o cargo. Também visitou o país em 2010 como presidente.

 


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