Política
Lula e Janja marcam mudança para o Palácio da Alvorada
Assim que Lula voltar da Argentina, já deve voltar para o Alvorada, disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, planejam se mudar para do Palácio da Alvorada quando retornarem da Argentina, sua primeira viagem internacional. A ideia é que o casal saia do hotel onde estão hospedados em Brasília e tenha um novo endereço a partir do dia 25 de janeiro.
“Assim que ele voltar da Argentina ele já deve voltar para o Alvorada”, disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em entrevista ao Globo.
Lula e Janja visitaram o Alvorada pela primeira vez em 3 de janeiro, quando avaliaram as condições do local.
De acordo com a primeira-dama, havia infiltrações, janelas quebradas, danos em tapetes e sofás rasgados. Em 4 de janeiro, Costa visitou a residência oficial.
Ao Globo, o ministro afirmou ter ficado “assustado” com o estado de conservação palácio que, na descrição dele, mais “parecia um bunker”.
“Ao visitar a casa do presidente, fiquei assustado, porque parecia que não era uma residência presidencial. A sensação era de que parecia um bunker, várias salas com uma bateria de computadores, onde parece que trabalhavam várias pessoas. O ambiente todo estava arrumado não como uma residência do presidente da República, mas sim como se fosse um local de trabalho de combate”, disse Costa.
Nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro rebateu as acusações de descuidado com o Alvorada.
“Durante o mandato do meu marido, preservamos o Palácio da Alvorada respeitando a estrutura que é patrimônio tombado e também o dinheiro do povo brasileiro”, escreveu ela.
Segundo Michelle, as infiltrações são decorrentes das chuvas recentes em Brasília.
“O conserto demanda um tratamento especial na manta que está sobre a laje”, justificou.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.