Política

Lula diz que será candidato em 2026 se tiver de evitar que a turma do ‘coisa’ volte

A declaração ocorre após uma alta nas intenções de voto, impulsionada pelo embate com Donald Trump e o tarifaço contra o Brasil

Lula diz que será candidato em 2026 se tiver de evitar que a turma do ‘coisa’ volte
Lula diz que será candidato em 2026 se tiver de evitar que a turma do ‘coisa’ volte
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), Lula (PT), Zé Gotinha e Janja. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) disse nesta quinta-feira 17 que será candidato à reeleição em 2026 se for necessário evitar que a turma do “coisa” volte. O petista se referia a Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral e é réu no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe.

Lula proferiu a declaração no evento de entregas do programa Agora Tem Especialista e do Novo PAC Saúde, em Juazeiro, na Bahia.

“Se for necessário ser candidato para evitar que essa turma do coisa volte, eu serei candidato”, disse o presidente no mesmo dia em que a Quaest divulgou uma nova rodada de pesquisa mostrando crescimento de sua vantagem sobre potenciais adversários bolsonaristas.

De acordo com o levantamento, Lula lidera todos os cenários de primeiro e segundo turnos testados para 2026. A pesquisa também revela que o embate com Donald Trump após o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros contribuiu para melhorar o desempenho do petista nas sondagens.

As oscilações positivas para Lula e negativas para seus opositores têm relação direta com a repercussão do conflito com os Estados Unidos. “Agregados, esses resultados mostram o piso e o teto de cada grupo político neste momento. Enquanto Lula varia de 30%, nas simulações de 1º turno, a 43%, nas simulações de 2º turno; o Bolsonarismo varia de 15%, nas simulações de 1º turno, a 37%, nas simulações de 2º turno”, explicou Felipe Nunes, diretor da Quaest.

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre 10 e 14 de julho, em 120 municípios do País. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo