CartaExpressa

Lula defende Janja e diz que críticas são ‘fruto de uma mentalidade ultrapassada’

Desde o início do mandato, a atuação da primeira-dama tem sido questionada

Lula defende Janja e diz que críticas são ‘fruto de uma mentalidade ultrapassada’
Lula defende Janja e diz que críticas são ‘fruto de uma mentalidade ultrapassada’
A primeira-dama Janja e o presidente Lula (PT). Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) defendeu nesta sexta-feira 19 o papel da primeira-dama Janja. Segundo o petista, as críticas a Janja são “fruto de uma mentalidade ultrapassada” sobre o papel da mulher na sociedade.

“Gente que acha que mulher não pode ter opinião, que não pode pensar por si mesma e nem ter atuação política. E pode ter certeza que eu e Janja trocamos sim muitas ideias, especialmente sobre os imensos desafios que temos no Brasil”, disse em entrevista ao jornal Meia Hora.

Desde o início do mandato de Lula, a primeira-dama é alvo de críticas e ofensivas judiciais, especialmente por seu papel em agendas internacionais. Por isso, em abril deste ano, a Advocacia-Geral da União divulgou um parecer regulando o papel da primeira-dama e de futuros cônjuges de presidentes em compromissos nacionais e internacionais.

Conforme o documento, cônjuges de presidentes, em sua atuação de interesse público, têm natureza jurídica própria e exercem um papel representativo simbólico de caráter social, cultural, cerimonial, político e diplomático em nome do chefe de Estado.

O texto estabelece também que a atuação do cônjuge nessas situações deve se pautar pelos princípios da administração pública previstos pela Constituição: legalidade, imparcialidade, moralidade, publicidade e eficiência.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo