CartaExpressa

Lula defende isentar de IR a distribuição de lucro aos trabalhadores

O presidente afirmou esperar a oportunidade para ‘dar o bote’ e aprovar a medida

Lula defende isentar de IR a distribuição de lucro aos trabalhadores
Lula defende isentar de IR a distribuição de lucro aos trabalhadores
O presidente Lula em visita à Fábrica da Renault, em São José dos Pinhais (PR), em 15 de agosto de 2024. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira 15 que trabalhará para isentar trabalhadores do Imposto de Renda sobre os bônus pagos por participação em lucros e resultados das empresas, a chamada PLR. Trata-se de uma modalidade de remuneração variável, com base no desempenho financeiro das companhias.

Após visitar as instalações da fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), o petista disse pensar no assunto “há muito tempo”.

“Um cidadão que ganha 2 milhões de reais de bônus não paga Imposto de Renda. E o pobre, o trabalhador, aquele que recebe contracheque no final do mês, não tem como escapar porque vem descontado na folha de pagamento dele”, declarou. “Eu só estou esperando a oportunidade para que a gente possa dar o bote e aprovar o fim do Imposto de Renda no PLR para o povo brasileiro.”

O bônus é tributado antes de cair na conta do beneficiário. Atualmente, a faixa de isenção da PLR é de 7.404,11 reais.

“Vocês trabalham, produzem, fazem este País crescer. Quando chega no final do ano vocês vão receber uma PLR. Aqui na Renault podem ser 20 mil reais, podem ser 25 mil, não importa quanto seja. Então, por esse dinheiro que vocês recebem, a gente cobra Importo de Renda. Não é a gente que cobra, é que a lei manda a gente cobrar o Imposto de Renda.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo