O presidente Lula (PT) defendeu nesta quinta-feira 7, durante a 1ª Reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), uma política em inteligência artificial (IA) brasileira.
Segundo Lula, o Brasil não pode “seguir de reboque nesta área”. “Muitas vezes a gente deixa de fazer as coisas porque pensamos demais, teorizamos demais. Precisamos pensar e agir. Precisamos de uma política concreta em inteligência artificial”, disse o presidente.
Lula pediu ao grupo de especialistas uma proposta para o Brasil apresentar na Conferência das Nações Unidas, em setembro.
Na reunião, estava presente o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e a ministra da Ciência e Tecnologia Luciana Santos, além de ministros, autoridades e especialistas.
A ministra Luciana Santos, destacou a importância dos avanços da IA no país. “Precisamos adaptar a nossa indústria para o avanço tecnológico. A IA já é aplicada em diversos campos, como a saúde e a educação”.
Para o Brasil ser autônomo nesta área, é necessário “ter produção de IA e não só utilizarmos esta tecnologia, para evitar o abismo entre os países”, defendeu a ministra.
Durante a reunião foram estabelecidas as comissões temáticas do Conselho, responsáveis por elaborar a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) até 2030.
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