Política

Lira se afasta de Bolsonaro e cobra punição a envolvidos nos atos terroristas

O presidente da Câmara disse ainda que deputados que negaram os ataques serão ‘chamados à responsabilidade’

Foto: Reprodução
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta segunda-feira 16 a punição de todas as pessoas que participaram ou que tiveram envolvimento nos atos terroristas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último dia 8. 

Questionado sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga os golpistas, Lira buscou se afastar do ex-capitão.

Meu CPF é um, o CPF do presidente Bolsonaro é outro. Nós temos que ter calma neste momento e investigar todos os aspectos“, declarou. “A nossa fala não muda. Todos os que praticaram e contribuíram para esses atos de vandalismo devem ser severamente punidos“. 

Acompanhado da governadora do DF em exercício, Celina Leão (PP), e do interventor federal, Ricardo Capelli, o deputado também afirmou que parlamentares que negaram a destruição na Casa Legislativa serão “chamados à responsabilidade”. 

“Todos que tiverem responsabilidade vão responder. Inclusive, parlamentares que andam difamando e mentindo, com vídeo, dizendo que praticamente houve inverdades nas agressões que a Câmara dos Deputados sofreu em seu prédio”, acrescentou. “Esses deputados serão chamados à responsabilidade, porque todos viram”.

A declaração do presidente da Câmara faz referência ao deputado eleito Abílio Brunini (PL-MT), que gravou um vídeo do Salão Verde da Câmara e afirmou que o local não teve “praticamente nenhum estrago”.

“Nossa preocupação agora é com a posse de 13 deputados e 81 senadores e seus convidados e familiares”, disse Lira. “Entendo que todo o preparo está sendo bem cuidado para que a gente não tenha nenhum outro tipo de surpresa”. 

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