Política
Lira quer se antecipar ao TSE em regulamentação da inteligência artificial na eleição
A principal preocupação é com a produção de vídeos com declarações falsas de candidatos
O endurecimento de regras sobre o uso da inteligência artificial em eleições deve ser uma prioridade do Congresso Nacional, defende o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
O deputado avalia que a IA no processo eleitoral representa um desafio “pior que fake news“. A principal preocupação seria com a produção dos chamados deep fakes – vídeos com declarações falsas de candidatos, fabricados para tumultuar a votação.
A grande repercussão que conteúdos fraudulentos podem gerar, além da dúvida de eleitores sobre a veracidade dos vídeos, desperta a preocupação da política e da Justiça.
Diante da urgência, Lira pretende se antecipar a uma possível resolução do Tribunal Superior Eleitoral sobre o tema e aprovar um projeto ainda no primeiro semestre, antes do pleito municipal.
Na semana passada, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, cobrou que o Congresso se debruce sobre o assunto.
Até o momento, não há um texto em estágio avançado na Câmara. No Senado, um projeto apresentado em maio pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda aguarda análise dos colegas.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.