Política

Lewandowski fala em ‘casos isolados’ de violência policial e diz ver episódios com ‘grande preocupação’

O ministro defendeu que o diálogo deve ser a ‘primeira ferramenta’

Lewandowski fala em ‘casos isolados’ de violência policial e diz ver episódios com ‘grande preocupação’
Lewandowski fala em ‘casos isolados’ de violência policial e diz ver episódios com ‘grande preocupação’
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, se pronunciou nesta quinta-feira 5 sobre os casos de violência policial registrados em São Paulo nesta semana. Segundo o ministro, os atos são ‘motivo de grande preocupação’.

“Os recentes episódios de violência policial, ainda que isolados, são motivo de grande preocupação. Vivemos sob o Estado Democrático de Direito, onde a atuação das forças de segurança deve refletir o compromisso com uma polícia verdadeiramente democrática, que garante a segurança pública sem recorrer à violência desnecessária”, afirmou.

Para o ministro, é fundamental que antes de qualquer ação letal, se priorize o uso progressivo da força. “O diálogo deve ser a primeira ferramenta, seguido da adoção de medidas mais severas, como prisões, apenas quando absolutamente necessário. Segurança e respeito aos direitos humanos são pilares que devem caminhar lado a lado”, disse.

Principal bandeira da sua pasta, Lewandowski voltou a defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o Sistema Único de Segurança Pública. “A criminalidade evoluiu. Hoje, ela ultrapassa fronteiras estaduais, tornando-se interestadual e transnacional. É urgente que atualizemos nossa legislação para enfrentar esses desafios de forma eficaz”, afirmou Lewandowski.

As falas do ministro são em meio a episódios recentes envolvendo a Polícia Militar de São Paulo, que arremessou um homem de uma ponte e matou com tiros nas costas um suspeito de roubar produtos de limpeza. A crise colocara em xeque a política de segurança pública do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), com o apoio do secretário Guilherme Derrite.

Derrite já foi alvo de um pedido de afastamento por instituições de direitos humanos e há um pedido encaminhado à PGR para que ele e Tarcísio sejam investigados.

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