O interventor da União na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, apresentou, nesta sexta-feira 27, o relatório sobre falhas operacionais em 8 de janeiro, dia em que as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por terroristas bolsonaristas.
Segundo Cappelli, não faltou informação prévia às ações golpistas. Ele mencionou um relatório da Secretaria de Segurança Pública do DF datado de 6 de janeiro, entregue naquela tarde ao gabinete do então secretário Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
O documento já indicaria que a manifestação de extrema-direita era convocada com o objetivo de “tomada do poder”, mediante ameaça concreta de invasão de prédios públicos. Não houve, porém, uma resposta adequada da secretaria, segundo a conclusão da intervenção.
Confira a íntegra do relatório:
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