Política

Leia a íntegra da declaração final do G20

O documento defendeu uma reforma do Conselho de Segurança da ONU e em mecanismos como o FMI e o Banco Mundial

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Mesa de abertura do G20, no MAM, na zona central da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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Divulgada na noite desta segunda-feira 18, a declaração final da cúpula do G20 menciona as guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia, quase três anos após a invasão russa. O texto ainda cita a iniciativa brasileira de taxação dos super-ricos e de levanta questões sobre a inteligência artificial.

Compõem o G20 as 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana. Na cúpula, realizada no Rio de Janeiro entre esta segunda-feira e a terça 19, o Brasil transmitirá a presidência do grupo à África do Sul.

O documento final menciona a “situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e a escalada no Líbano” e enfatiza a “necessidade urgente de expandir o fluxo de assistência humanitária e reforçar a proteção de civis”.

Além disso, o reafirmou o compromisso com a Agenda 2030, destacando que apenas 17% das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão no caminho certo.

O documento defendeu também uma reforma do Conselho de Segurança da ONU e em mecanismos como o FMI e o Banco Mundial para torná-los mais representativos. O documento ainda ressalta a importância de taxar de forma eficaz os super-ricos como uma forma de diminuir a desigualdade no mundo.

“A tributação progressiva é uma das principais ferramentas para reduzir as desigualdades internas, fortalecer a sustentabilidade fiscal, promover a consolidação orçamentária, promover crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo e facilitar a realização dos ODS”, diz o texto.

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