O “Telegram”, aplicativo de mensagens que Moro utilizava para conversar com os integrantes do MPF, se posicionou na manhã desta terça-feira 11 sobre o vazamento do conteúdo dessas conversas. Segundo uma resposta dada a um usuário pelo Twitter, não indícios que houve uma invasão no sistema do aplicativo.
“Não há evidência de nenhuma invasão. É mais provável que tenha sido malware (vírus) ou alguém que não esteja usando uma senha de verificação em duas etapas”
Indeed, there’s no evidence of any hack. Most likely to have been either malware or someone not using a 2-step verification password. See also: https://t.co/KY2Rhzy3ei
— Telegram Messenger (@telegram) 11 de junho de 2019
Nas conversas, divulgadas pelo site The Intercept Brasil, os integrantes das investigações contra a corrupção combinavam estratégias, trocavam informações dos bastidores dos processos e anunciavam decisões antes de serem julgadas.
A polícia federal, o Ministério Público e os envolvidos no caso alegam que os celulares que tinham essas conversas no aplicativo foram hackeados, o que inviabiliza usar o diálogo como prova em um processo criminal ou diciplinar. Cabe agora a polícia federal investigar como esse diálogo foi descoberto e divulgado.
Além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso.https://t.co/9pkwypqPtk
— Sergio Moro (@SF_Moro) 11 de junho de 2019
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