O Ministério Público Federal e a Polícia Federal cumprem, nesta terça-feira 29, onze mandados de busca e apreensão no estado de São Paulo para apurar crimes envolvendo o ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Paulo Vieira de Souza – o Paulo Preto, apontado como o operador de propinas do PSDB na Petrobras.
A operação “Pasalimani” acontece nas cidades de São Paulo, Taubaté, Ubatuba, Taboão da Serra e Itapetininga. Segundo o MPF, o intuito dos pedidos de busca e apreensão decorrem do aprofundamento das investigações sobre crimes de lavagem de dinheiro relacionados a Paulo Preto, em especial peculato (desvio de dinheiro público) e corrupção.
São alvos dos mandados familiares e pessoas ligadas ao ex-diretor da Dersa, além de prestadores de serviço. As investigações apontam a participação de empresas e pessoas jurídicas usadas para a prática de atos de lavagem, bem como em ocultação de documentos.
Paulo Preto foi condenado em julho pelos crimes de cartel e fraude a licitação, com uma pena de 27 anos e oito dias. Pela Justiça Federal em São Paulo, ele foi condenado a mais de 145 anos de prisão por ter comandado esquema de desvio de verbas públicas. Responde também a processo, na Justiça Federal de São Paulo, por crimes de corrupção e lavagem internacional.
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