Política
Lava Jato: 38ª fase mira operadores ligados ao PMDB
Polícia cumpre 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva no Rio. Alvos são os lobistas na Petrobras Jorge Luz e Bruno Luz
A Polícia Federal deflagrou na manhã da quinta-feira 23 a 38ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Blackout em referência ao sobrenome dos lobistas Jorge e Bruno Luz, pai e filho, respectivamente. São cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva no Rio de Janeiro.
Os investigados foram apontados como facilitadores na movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes da diretoria da Petrobras. Eles responderão pela prática de crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros.
O pedido de prisão dos lobistas foi feito pela força-tarefa da Lava Jato ao juiz Sérgio Moro porque pai e filho possuem dupla nacionalidade e teriam deixado o Brasil recentemente.
Em abril do ano passado, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, contou em depoimento ao juiz Sérgio Moro o recebimento de propina de US$ 6 milhões pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) por meio do lobista Jorge Luz, apontado como um dos operadores de propina no esquema da Petrobras.
Em 2015, o lobista Fernando Baiano também afirmou que o cacique do PMDB receberia “repasses” por meio de Luz.
De acordo com o Ministério Público Federal, a dupla também é suspeita de utilizar contas no exterior para fazer repasse de propinas a agentes públicos.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.