Política

Justiça do RJ mantém prisão de deputado estadual TH Joias

Ele é suspeito de intermediar compra e venda de armas para tráfico

Justiça do RJ mantém prisão de deputado estadual TH Joias
Justiça do RJ mantém prisão de deputado estadual TH Joias
'TH Joias' era suplente, e assumiu cargo de deputado em junho de 2024 – Foto: Divulgação/Alerj
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O deputado estadual Tiego Raimundo dos Santos Silva (MDB), conhecido como TH Joias, teve a prisão preventiva mantida pela Justiça nesta quinta-feira 4.

Além dele, estavam na audiência de custódia, o traficante de drogas Gabriel Dias de Oliveira e o assessor parlamentar Luiz Eduardo Cunha Gonçalves. Eles também tiveram as prisões preventivas mantidas.

Prisões

TH Joias foi preso em casa, localizada em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, suspeito de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho, principal facção criminosa no estado do Rio de Janeiro.

Foram presos ainda Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, apontado como traficante; Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o Dudu, assessor de TH Joias.

Os denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) responderão por associação a organização criminosa e comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito, intermediados pelo parlamentar.

O procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Antonio José Campos Moreira, anunciou a instauração de procedimento para investigar possível vazamento da operação. Os promotores de Justiça identificaram uma tentativa de fuga na noite anterior à deflagração da operação e indícios de destruição de provas. Também foi informado que, além da denúncia já apresentada, foi determinado o prosseguimento das investigações sobre o tráfico de drogas, que envolveria uma negociação de cerca de R$ 5 milhões, e lavagem de dinheiro.

O MPRJ investiga a utilização de uma franquia que comercializa produtos de um clube do Rio de Janeiro, localizada no Mato Grosso do Sul (MS). A suspeita é de que o estabelecimento tenha sido usado para ocultação de capitais, já que o faturamento seria incompatível com o serviço prestado.

Ainda segundo o procurador-geral de Justiça, foram identificados indícios de corrupção, com suposta oferta de propina a policiais por intermédio de um advogado.

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