Política

Justiça abre prazo de 15 dias para Lula apresentar plano sobre distribuição de absorventes pelo SUS

Decreto sobre o tema foi assinado nesta quarta-feira 8

Justiça abre prazo de 15 dias para Lula apresentar plano sobre distribuição de absorventes pelo SUS
Justiça abre prazo de 15 dias para Lula apresentar plano sobre distribuição de absorventes pelo SUS
Créditos: Natália Moraes
Apoie Siga-nos no

A Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou que o governo federal apresente em até 15 dias um plano sobre a nova lei que criou o programa de distribuição gratuita de absorventes.

A decisão foi tomada em uma ação apresentada pela associação civil Criola, ainda em outubro de 2022.

O juiz federal Marcus Livio Gomes, da 12ª vara federal do Rio de Janeiro afirmou que o Estado precisa assegurar os itens básicos de higiene e condições de saneamento e cobrou a regulamentação da lei que reconheceu o direito às pessoas que menstruam.

Em outubro de 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) havia vetado um projeto de lei que previa a distribuição gratuita dos absorventes. Em março de 2022, o Congresso derrubou o veto presidencial, instituindo o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.

O prazo para regulamentação do programa de esgotou em julho do ano passado. A nova gestão deve agora apresentar um plano sobre a execução da política pública e dos repasses financeiros por parte do Sistema Único de Saúde.

Na quarta-feira 8, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou decreto que prevê a distribuição gratuita dos itens básicos para pessoas que menstruam.

Segundo informação do Ministério da Saúde, 418 milhões de reais serão alocados anualmente para o programa, que beneficiará cerca de 8 milhões de pessoas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo