Política
João Paulo Cunha retira candidatura à prefeitura de Osasco
Após ser condenado no julgamento do “mensalão”, deputado deixa disputa em sua cidade


Após ser condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, o deputado federal João Paulo Cunha (PT) desistiu de ser candidato a prefeito de Osasco, município da Grande São Paulo. O anúncio foi feita na noite desta quinta-feira 30, horas depois da .
O novo candidato do PT em Osasco é Jorge Lapas, que era vice de Cunha na chapa. O vereador Valmir Prascidelli será o novo vice. A decisão foi tomada em reunião do diretório municipal do partido.
João Paulo Cunha havia sido desencorajado por outros petistas a sair como candidato no início do ano, mas preferiu arriscar, mesmo sabendo que o julgamento ocorreria em época de campanha eleitoral. Ele era o presidente da Câmara dos Deputados à época do escândalo do “mensalão”.
Os ministros do STF (Superior Tribunal Federal) entenderam, em sua maioria, que existem provas suficientes dos delitos contra a administração pública praticada pelo petista, que avalia irregularidades nos contratos da SMP&B com a Câmara dos Deputados e da DNA Propaganda com o Banco do Brasil, ambas agências de publicidade de Marcos Valério.
Após ser condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, o deputado federal João Paulo Cunha (PT) desistiu de ser candidato a prefeito de Osasco, município da Grande São Paulo. O anúncio foi feita na noite desta quinta-feira 30, horas depois da .
O novo candidato do PT em Osasco é Jorge Lapas, que era vice de Cunha na chapa. O vereador Valmir Prascidelli será o novo vice. A decisão foi tomada em reunião do diretório municipal do partido.
João Paulo Cunha havia sido desencorajado por outros petistas a sair como candidato no início do ano, mas preferiu arriscar, mesmo sabendo que o julgamento ocorreria em época de campanha eleitoral. Ele era o presidente da Câmara dos Deputados à época do escândalo do “mensalão”.
Os ministros do STF (Superior Tribunal Federal) entenderam, em sua maioria, que existem provas suficientes dos delitos contra a administração pública praticada pelo petista, que avalia irregularidades nos contratos da SMP&B com a Câmara dos Deputados e da DNA Propaganda com o Banco do Brasil, ambas agências de publicidade de Marcos Valério.
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