Política

Janones critica postagens de Paulo Pimenta e pede atenção ao ‘bê-a-bá das redes’

Após explicação da equipe ministerial, o deputado recuou e agradeceu pelo ‘ensinamento’

Janones critica postagens de Paulo Pimenta e pede atenção ao ‘bê-a-bá das redes’
Janones critica postagens de Paulo Pimenta e pede atenção ao ‘bê-a-bá das redes’
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O deputado André Janones (Avante-MG) criticou nesta quarta-feira 24 o alcance das publicações do ministro da Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta

Conhecido pela estratégia de “guerrilha digital” — e entre os candidatos lulistas mais influentes em 2022 —, Janones se propôs a ensinar “o bê-a-bá das redes sociais” à comunicação do governo. 

Em um dos posts do ministro, com um link para uma audiência na Câmara, Janones respondeu: “Não coloque link de uma rede em outra. Isso reduz em cerca de 90% o alcance da publicação. É o BÁSICO!”.

Outra publicação do chefe da Secom anunciava: “Ministro Paulo Pimenta apresenta planos do governo na área de comunicação”. Janones replicou: “Escreva em primeira pessoa. Rede social é local de intimismo. Pra se aumentar o engajamento, se faz necessário criar uma sensação de pertencimento no usuário, ainda que não seja Vossa Excelência quem está digitando. Isso é o ‘beabá’ das redes sociais“.

Em resposta, o perfil do ministro explicou que Pimenta estava na sessão e, por isso, as postagens eram feitas por sua equipe. “O ministro está ao vivo, quem tuita é a assessoria. Portanto em terceira pessoa. Estamos juntos Deputado, temos um governo e um País para construir.”

Desta vez, Janones recuou e respondeu em tom ameno: “Vivendo e aprendendo! Obrigado pelo ensinamento e parabéns pelo sucesso na comunicação, em especial nas redes. Estamos juntos”.

Outro alvo das críticas de Janones foi a página oficial do governo federal. Após a publicação de um vídeo sobre a apresentação de cartas credenciais a embaixadores no Palácio do Planalto, ele definiu a linguagem usada como “elitista”. No post seguinte, chamou a atenção para o alcance e disse se tratar da “pior comunicação da história da República!”.

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