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Protagonistas das eleições de 2018, os arautos da “nova política” acabaram engolidos pelo bolsonarismo

Estrelas cadentes. Kim Kataguiri virou coadjuvante no debate político, “Mamãe Falei” encerrou a carreira de forma precoce e Janaína Paschoal vê o sonho do Senado se esvair - Imagem: Kelly Fuzaro/TV Band, Alesp e Toninho Barbosa/DEM
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Na semana em que Bolsonaro foi eleito presidente, em 2018, o MBL atingia seu pico de audiência nas redes sociais. No Facebook, bateu a marca de 15 milhões de interações. Agora, faltando duas semanas para o primeiro turno das eleições, o número despencou para 17 mil interações. O que explica um derretimento tão expressivo em quatro anos? Na avaliação do cientista político Cláudio Couto, professor da FGV de São Paulo, os expoentes do MBL, defensores de uma agenda ultraliberal, não conseguiram surfar na onda do bolsonarismo e acabaram às margens do debate político, hoje pautado pelo capitão, sua família e seus escudeiros mais fiéis.

“O bolsonarismo realmente teve sucesso em se tornar um movimento de massa. Além do mais, conta com muitos recursos do próprio governo, e o Bolsonaro não hesita em usar recursos do governo em benefício próprio”, afirma Couto. “Já esses grupos da ‘nova direita’, como o MBL, não tiveram essa mesma capacidade de mobilização, e boa parte dos seguidores deles acabou assimilando o bolsonarismo, de forma que ficaram órfãos.”

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