Política

Itamaraty nega suspensão de voos de repatriação do Líbano

Segundo o ministério, novas operações de resgate de nacionais da zona de conflito estão sendo programada para os próximos dias

Itamaraty nega suspensão de voos de repatriação do Líbano
Itamaraty nega suspensão de voos de repatriação do Líbano
O KC-30, aeronave da Força Aérea Brasileira designada para o primeiro voo de resgate de brasileiros na zona de conflito no Líbano. Foto: FAB/Divulgação
Apoie Siga-nos no

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) negou, nesta terça-feira 5, que os voos de repatriação de cidadãos brasileiros e familiares que vivem no Líbano serão suspensos. A informação sobre a suposta suspensão chegou a ser noticiada em veículos de imprensa.

Desde o início de outubro até esta terça-feira 5, foram realizadas 10 viagens, por meio da aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao todo, 2.072 pessoas foram trazidas do país do Oriente Médio ao Brasil, além de 24 animais de estimação. Além disso, o governo brasileiro enviou ao Líbano mais de 27 toneladas de itens essenciais, como insumos médicos e hospitalares, alimentos e outros donativos.

De acordo com o próprio Itamaraty, cerca de 3 mil cidadãos brasileiros se registraram na Embaixada do Brasil em Beirute, capital libanesa, para conseguir uma vaga nos voos de repatriação. A pasta informou, oficialmente, que novas operações de resgate de nacionais da zona de conflito estão sendo programada para os próximos dias.

O conflito no Líbano, intensificado por ataques aéreos e terrestres por parte de Israel desde o fim de setembro, já resultou na morte confirmada de três cidadãos brasileiros, todos menores de idade. A vítima mais recente foi a bebê Fátima Abbas, de 1 ano de idade. O conflito começou no ano passado, após um ataque do Hamas a Israel, aliado do Hezbollah.

Apenas no Líbano, o número de civis mortos no conflito passa de 2,8 mil pessoas, segundo dados de agências internacionais de notícias.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo