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Israel comete ‘flagrante violação do Direito Internacional Humanitário’ com novos bombardeios, diz Itamaraty

Os novos ataques israelenses realizados na Faixa de Gaza resultaram em pelo menos 400 mortos

Israel comete ‘flagrante violação do Direito Internacional Humanitário’ com novos bombardeios, diz Itamaraty
Israel comete ‘flagrante violação do Direito Internacional Humanitário’ com novos bombardeios, diz Itamaraty
Ataque israelense atingiu Jabalia, no Norte de Gaza. Foto: Bashar Taleb/AFP
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O governo brasileiro lamentou nesta terça-feira 18 os novos ataques israelenses realizados na Faixa de Gaza que resultaram em pelo menos 400 mortos, incluindo o chefe do governo do Hamas, Essam al Dalis. Em nota, o Itamaraty classificou o bombardeio como uma “flagrante violação do Direito Internacional Humanitário”.

O Itamaraty ainda lembrou que Israel deve tomar medidas necessárias para proteger a população civil nos territórios ocupados. “O Brasil insta o país a suspender as restrições à entrada de ajuda humanitária a Gaza e a restabelecer o fornecimento de eletricidade no território”, disse.

“Exorta, ainda, as partes a cumprirem os termos do acordo de cessar-fogo anunciado em 15 de janeiro e a retomarem, com urgência, as negociações com vistas à cessação permanente das hostilidades, à retirada das forças israelenses de Gaza, à libertação de todos os reféns e ao estabelecimento de mecanismo robusto que garanta a entrada desimpedida de ajuda humanitária”, completou o Ministério das Relações Exteriores.

Os bombardeios feitos por Israel atingiram, além da cidade de Gaza, Khan Younis, no sul, onde houve também disparos de tanques. Para o Hamas, esses bombardeios constituem uma violação do cessar-fogo, pondo em risco os próprios reféns israelenses.

O ministro israelense da Defesa, Israel Katz, afirmou que o país continuará combatendo na Faixa de Gaza “até que todos os reféns tenham retornado”. “Não vamos parar de lutar até que todos os reféns tenham retornado para suas casas e que todos os objetivos da guerra tenham sido cumpridos”, afirmou Katz em um comunicado.

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