Política

Irmão de Davi Alcolumbre é alvo de operação da PF por compra de votos em Macapá

Foram apreendidos R$ 5 mil em espécie no comitê de Josiel Alcolumbre, candidato a vereador na cidade. A assessoria dele contemporizou a operação e disse que outros comitês também foram alvo

Irmão de Davi Alcolumbre é alvo de operação da PF por compra de votos em Macapá
Irmão de Davi Alcolumbre é alvo de operação da PF por compra de votos em Macapá
Davi Alcolumbre ao lado do irmão Josiel — Foto: Facebook/Reprodução
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Josiel Alcolumbre (União), candidato a vereador em Macapá, foi alvo de operação de busca e apreensão nesta terça-feira no bojo de investigação que mira compra de votos na capital amapaense. As diligências foram autorizadas pela Justiça Eleitoral e cumpridas por agentes da Polícia Federal.

Foram apreendidos 5 mil reais em espécie no local. Por meio de nota, a assessoria de Josiel contemporizou a operação e disse que outros comitês foram alvos de fiscalização nos últimos dias. Também disse considerar que “este é o trabalho que os órgãos de controle têm de fazer”.

As investigações da Operação Voto Limpo tiveram início a partir de denúncias anônimas. Os relatos recebidos pela PF davam conta de eleitores estariam sendo levados a um consultório de fachada para receber dinheiro em troca de votos para Josiel, irmão do senador Davi Alcolumbre.

O endereço do comitê de campanha registrado junto à Justiça Eleitoral é diferente do que foi alvo de operação. A apuração identificou que os contatos eram feitos por integrantes da campanha com eleitores via WhatsApp. A PF também encontrou no comitê uma lista com nomes de mais de 100 eleitores.

A operação também contou com participação do Ministério Público Eleitoral. Os suspeitos podem responder pelos crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica eleitoral. As penas, somadas, podem chegar a 9 anos de prisão, pagamento de multa e perda do mandato, em caso de vitória nas eleições.

Desde o início da campanha eleitoral, a PF abriu mais de dois mil inquéritos para investigar crimes eleitorais. Isso representa uma média de 50 inquéritos por dia envolvendo candidatos às prefeituras e câmaras municipais.

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